Pilha de taças



25,4 x 13,6 x 32
Vidro, zinco, cobre, latão e madeira

CAT. 1878 : 436

Pilha de taças.

Um dos inconvenientes apresentados pelas primitivas pilhas de Volta residia no facto de o empi-lhamento dos diferentes elementos produzir uma intensa força de pressão sobre os elementos da parte inferior (ver instrumento 135). Para resolver este problema, Volta desenvolveu um novo sistema, no qual utilizava várias taças de vidro contendo água acidulada, bem como dois tipos de eléctrodos, de zinco e de cobre.

O modelo de pilha de taças existente no Gabinete de Física de Coimbra é formado por dois vasos cilíndricos, colocados numa caixa de madeira. Cada um destes vasos possui uma tampa, na qual se encontra fixa uma haste de latão que a atravessa. Num dos vasos encontra-se uma placa de cobre, contendo o outro uma placa de zinco. Ambas as placas estavam submersas numa solução ácida.

O contacto eléctrico entre os dois elementos é feito através de um tubo de vidro em forma de U invertido, cheio com a mesma solução ácida contida nos dois recipientes. O tubo tem uma abertura na parte superior, que se pode fechar com auxílio de uma rolha. Quando se retira a rolha, o nível da solução no interior do tubo desce, interrompendo o circuito eléctrico entre os dois elementos. Esta configuração da pilha permitia ao professor pôr em evidência a existência de uma corrente eléctrica no interior das pilhas electroquímicas. Quando as duas meias-pilhas eram ligadas por meio de um isolador eléctrico, não se observava corrente eléctrica no circuito.

Daguin, Pierre-Adolphe, Traité Élémentaire de Physique, 3.ª edição, Paris, 1867, Tomo III, Livro V, n.º 1434.


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