Alavanca angular


52 x 49 x 17
Madeira esculpida e latão cinzelado

INDEX 1788 : B.VI.123

Vectis ex orichalco, ex duobus brachiis compositus Gnomo-nis instar. circum axim libere vertitur, et arcus ponderosioris ope subtus cum ipso vecte conjuncti ponitur in aequilibrio; ad proprietates vectis angularis determinandas.

Alavanca de latão composta de dois braços à semelhança de Gnomos. Gira à vontade à volta de um eixo e põe-se em equilíbrio com a ajuda de um arco mais pesado por baixo, unido com a própria alavanca; para determinar as propriedades da alavanca angular

Este aparelho consiste numa alavanca de latão com dois braços desiguais, que formam um ângulo recto entre si. Os braços comportam uma série de furos, equidistantes entre si, possuindo o braço menor oito e o maior dez. Estes furos serviam para suspender corpos de pesos adequados, por forma a manter o conjunto em equilíbrio. A relação entre estes pesos depende dos orifícios escolhidos em cada um dos braços, bem como da orientação dos braços em relação a uma linha horizontal.

O braço menor da alavanca prolonga-se para além do fulcro da alavanca, interceptando um arco de circunferência que passa pelo interior de uma ranhura existente na coluna do suporte da alavanca.

Este aparelho é proveniente do Colégio dos Nobres, onde tinha o número de catálogo 115.

Musschenbroek, Peter van, Introductio ad Philosophiam Naturalem, Leiden, 1762, § 436, Tab. VI, Fig. 6.


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